
O que está achando do BBB 9?
Os participantes têm uma imagem muito fraca nesta edição. Não sei se é porque eu vivi a minha experiência com muita vontade, que agora olho e acho sem graça ou se realmente eles estão desinteressantes.
Viveria novamente essa experiência?
Ser ex-BBB é um rótulo ruim para um jornalista, cuja imagem tem de ser neutra. Se eu voltasse, regrediria. Dizem que o último BBB vai ser com participantes de todas as edições, aí eu até iria.
Como é o critério de seleção?
Eles selecionam pessoas que mandaram o vídeo para serem entrevistadas pelos produtores e diretores. Eles disparam perguntas. O candidato fica no meio de um círculo de, em média, 20 pessoas fazendo pressão: ‘Você quer entrar, mas não é fácil! Você não conseguirá, ficará chorando num canto, sairá na primeira semana, parece que não tem fibra’... Depois, vêm os exames de saúde e a escolha.
Há alguém escondido para o telespectador não ver?
Quando os participantes têm algum tipo de problema, vão ao Confessionário, sentam lá e esperam ouvir alguém. Eu precisava de uma pomada para o joelho, pois mal conseguia andar de tanta dor. Sentei no confessionário. ‘Pois não’, disseram. Expliquei a situação. ‘Verificaremos com a produção’. Acabou. Curto e grosso (risos).
Qual a melhor e a pior sensação que você teve lá?
A sensação boa foi ao pensar em meu pai (falecido) e sentir uma coisa inexplicável, como se ele tivesse passado por lá, a ponto de meus olhos encherem de lágrimas. A pior, foi a prova de resistência que fiquei numa cabine de vidro, mais de duas horas, imóvel. Como tenho pressão baixa, desmaiei.
Como se sentiu ao ser excluída do BBB?
Péssima! (risos) Não esperava que fosse sair, e minha votação foi de 60 milhões de votos, um recorde! Eu pensava: ‘caramba, as pessoas me odeiam’. Para voltar à órbita, demorei uma semana. Estava em alfa, triste e sem motivação. Ao mesmo tempo, muitos jornalistas me procuravam para entrevistas, a ponto de, nos primeiros quatro dias, eu dormir três horas por noite.
Como foi posar para a Playboy?
Difícil, porque nunca sonhei com isso. Se eu tivesse ganho R$ 1 milhão, jamais posaria nua. Fiz pelo dinheiro. Escolhi o fotógrafo, o tema, as fotos, e só deixei publicar o que condizia comigo.
É verdade que você causou um acidente de trânsito enquanto posava nua nas ruas de SP?
(risos) É, bateram uns carros! Para a foto de encerramento do ensaio, em um monumento do Ibirapuera, eu estava deitada no jardim e tinha um semáforo bem na direção. Quando os carros paravam, eu me cobria. Houve uma hora em que a luz estava tão boa que o fotógrafo falava: ‘é agora, é agora!’. O sinal fechou e eu continuei lá, nua, fotografando. Aí um carro parou, o outro brecou, um freou e os últimos bateram! Por incrível que pareça, eram dirigidos por mulheres! Aí o fotógrafo: ‘deu, deu, foi a boa!’. Eu me cobri, escondi meu rosto, e pensei: ‘vão querer me processar!’.
Fonte : jornaldaorla
 
 
 
 
 
 

 
 
 

 
 
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