Uma estranha experiência pessoal aconteceu comigo nessa semana. Sei que meu papel aqui é dar um parecer sobre o programa, mas farei um paralelo que relaciona um sonho que tive com o BBB 9.
No sonho, estava dentro da casa do Big Brother, situada numa floresta. Eu e os participantes tínhamos jipe, walkie talkies e podíamos passear livremente dentro e fora da casa. Parecia um acampamento, tinha um clima meio Lost. Em dado momento, fiquei muito brava porque ouvi uma interferência no meu rádio. Eram os outros participantes combinando voto. A indicada seria eu. Fiquei brava, mas não pela chance de ir ao paredão, mas pela intriga, pelo voto combinado.
Voltando à vida real... A meu ver, essa edição está mudada à ponto de perder a identidade. É o velho clichê: "menos é mais", geralmente usado nos assuntos relacionados à moda. Parece que quanto mais inovações para prender a atenção, menos este objetivo é alcançado.
Não consigo enxergar uma potencial química entre os brothers e sisters. Muitas vezes falta clima na casa, harmonia e graça. Geralmente, os ex-lado B são mais brincalhões e acabam arrancando risos dos telespectadores. Infelizmente, a graça se dá por brincadeiras bobas e infantis.
O tempo passa e as piadinhas continuam as mesmas, perdendo brilho pouco a pouco. Até Francine, que chamou atenção por sua graça, anda apagadinha. Gosto dela, mas ultimamente tem parecido perdida. Acredito que sua relação com Max atrapalhou seu desempenho. Por fim, o casal resolveu pausar o romance. Digo pausar porque lá na casa, um ambiente restrito, gera carência e o final dessa história todos sabem.
Josi e Ton também não evoluem. Ele mostra um lado imponente, que o faz ser rude em atitudes e palavras. Ser líder não garante coroa de rei a ninguém, no máximo um colarzinho. Costumeiramente, durante a liderança, temos a chance de conhecer melhor o líder, sua linha de raciocínio e seu jogo. Isso favorece o líder da semana, Emanuel, que entrou depois, apareceu menos e chegou de mansinho.
Em meio a um bate-boca, Ana e Ton se desafiaram e nenhum dos dois deu o braço a torcer. Da parte de Ton a atitude de não sucumbir já era óbvia, porém, Ana foi até o final. Uma garota que pode até ser mimada, mas se demonstrou forte e sem medo de se defender. Impôs sua opinião e disse o que pensava mesmo! Se defender é ok, mas atingir e criticar desenfreadamente pode ser demais. Tem muita gente que anda beirando a arrogância e isso faz qualquer um perder a razão. Naná é um bom exemplo, pois após a volta do paredão seu ego duplicou.
Nonô partiu e eu apostava que ele ia ficar, uma pena. Mas ele foi com muita confiança e sede ao pote. Moderação nos ânimos já! Essa galera acha que sabe tudo e, na verdade, estar no BBB é tempo de aprender e não de se gabar.
No sonho, estava dentro da casa do Big Brother, situada numa floresta. Eu e os participantes tínhamos jipe, walkie talkies e podíamos passear livremente dentro e fora da casa. Parecia um acampamento, tinha um clima meio Lost. Em dado momento, fiquei muito brava porque ouvi uma interferência no meu rádio. Eram os outros participantes combinando voto. A indicada seria eu. Fiquei brava, mas não pela chance de ir ao paredão, mas pela intriga, pelo voto combinado.
Voltando à vida real... A meu ver, essa edição está mudada à ponto de perder a identidade. É o velho clichê: "menos é mais", geralmente usado nos assuntos relacionados à moda. Parece que quanto mais inovações para prender a atenção, menos este objetivo é alcançado.
Não consigo enxergar uma potencial química entre os brothers e sisters. Muitas vezes falta clima na casa, harmonia e graça. Geralmente, os ex-lado B são mais brincalhões e acabam arrancando risos dos telespectadores. Infelizmente, a graça se dá por brincadeiras bobas e infantis.
O tempo passa e as piadinhas continuam as mesmas, perdendo brilho pouco a pouco. Até Francine, que chamou atenção por sua graça, anda apagadinha. Gosto dela, mas ultimamente tem parecido perdida. Acredito que sua relação com Max atrapalhou seu desempenho. Por fim, o casal resolveu pausar o romance. Digo pausar porque lá na casa, um ambiente restrito, gera carência e o final dessa história todos sabem.
Josi e Ton também não evoluem. Ele mostra um lado imponente, que o faz ser rude em atitudes e palavras. Ser líder não garante coroa de rei a ninguém, no máximo um colarzinho. Costumeiramente, durante a liderança, temos a chance de conhecer melhor o líder, sua linha de raciocínio e seu jogo. Isso favorece o líder da semana, Emanuel, que entrou depois, apareceu menos e chegou de mansinho.
Em meio a um bate-boca, Ana e Ton se desafiaram e nenhum dos dois deu o braço a torcer. Da parte de Ton a atitude de não sucumbir já era óbvia, porém, Ana foi até o final. Uma garota que pode até ser mimada, mas se demonstrou forte e sem medo de se defender. Impôs sua opinião e disse o que pensava mesmo! Se defender é ok, mas atingir e criticar desenfreadamente pode ser demais. Tem muita gente que anda beirando a arrogância e isso faz qualquer um perder a razão. Naná é um bom exemplo, pois após a volta do paredão seu ego duplicou.
Nonô partiu e eu apostava que ele ia ficar, uma pena. Mas ele foi com muita confiança e sede ao pote. Moderação nos ânimos já! Essa galera acha que sabe tudo e, na verdade, estar no BBB é tempo de aprender e não de se gabar.
Por : Juliana Goes
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