Realmente, o BBB é abrigo de alguns doidos e doidas. Cada um com sua loucura! Uns mais extrovertidos. Outros guardam dentro de si pequenas manifestações de maluquice e preferem manter isso nas entrelinhas de seus atos. Acredito, a loucura é um ponto positivo para ingressar e se manter nessa jogada. É uma experiência ousada demais. Não é para qualquer um. O básico é se conhecer bem e tentar desvendar quem é quem.
Nem todos os confinados sabem ao certo quem são e como desempenham seu papel no dia-a-dia. O melhor exemplo é Mirla. Após ser emparedada (por retirar a bolinha vermelha da urna), vendeu seu peixe durante sua defesa diante da máquina da verdade. Confirmou ser divertida e dinâmica. Alguém que faz e acontece. No entanto, isso nunca foi extravasado da parte dela. Pode até ser que tenha um espírito brincalhão, mas só o espírito mesmo. Sua postura, na maioria das vezes, é contida. Seu jeito é pacato. Sua passagem, até agora, foi bem discreta. Em diversos momentos, chego a traçar um paralelo entre ela e Gyselle (BBB 8) que, de mansinho, chegou até a final. Mirla já é mais dócil, mais doce. Mas também, quem sabe, de mansinho, vá passando despercebida e chegue até a reta final.
Naiá é, sem dúvida, a mais pinel da casa. No primeiro paredão ela não sabia o nome da pessoa em quem votaria. Em compensação, no último, foi com opinião formada e sede ao pote. Votou em Newton, o indicado pela líder Priscila. Pedro Bial pediu que ela escolhesse outra pessoa. A escolhida? Mirla, também emparedada. Até Bial desacreditou. Por fim, Naiá escolheu Flávio. Não é a primeira vez que ela dá uma bola fora. A idade não é justificativa plausível para suas gafes. Parece até que ela está lá a passeio e nem se importa com o que acontece em sua volta.
Com a saída de Ton a casa pode ficar mais calma. Ele e Ana deram início às faíscas dentro da casa. Os dois não se bicavam e era notório. Inicialmente, fiquei do lado dela, que soube se impor. Com o tempo, Ana perdeu um pouco as estribeiras e partiu para a infantilidade a ponto de quase perder, também, a razão. No fundo, ela teve seus motivos e cada um lida da forma que acha coerente. Para ela deve ter sido um alívio ter sua principal “pedra no sapato” eliminada. A pergunta que não quer calar: com quem Ana Carolina vai discutir agora?
Beijos, até semana que vem!
Por: Juliana Goes - 13/02/2009 13:24
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