sábado, 7 de fevereiro de 2009

"O caráter de Priscila não é ruim"


Esse post fala sobre as primeiras eliminações do BBB 9. A última semana foi atribulada e não consegui acompanhar o pay per view. Apenas assisti alguns dias da edição (que não é suficiente para eu formar uma opinião). Assim, é mais justo que mostre meu ponto de vista sobre os brothers e a sisters que acompanhei até saírem.

Michele, a primeira eliminada, me agradava em vários aspectos. Parecia recatada, na dela, sem maldade. Bonita e com o corpo mais belo dessa edição. Uma semana é pouco para reconhecer os valores, qualidades e defeitos de alguém. No entanto, os primeiros dias são imprescindíveis para que cada participante demonstre sua emoção. É fundamental evidenciar, de acordo com a personalidade de cada um, claro, a vontade de permanecer na casa. Michele foi ligeiramente inexpressiva nesse aspecto, o que não representa uma falha em seu caráter, no jogo.

O tempo foi essencial em é minha visão sobre Priscila. No início, não gostei de algumas atitudes dela. Talvez por sua postura decidida e, muitas vezes, excessivamente sexy. Agora, já consigo vê-la com melhores olhos. Ela pegou pesado em alguns momentos, porém, no dia-a-dia, tem sido mais quieta do que imaginei. Em suas defesas pré-paredão, pareceu ser sincera e, acima de tudo, alguém “do bem”. Muitas a vêem como uma mulher vulgar, mas não acredito que o caráter dela seja ruim.

Sobre o segundo eliminado, Nono, penso nele com carinho. Um pouco sistemático, de forte auto-estima e jogador assumido em alto e bom som. Mesmo assim, tinha um carinho por ele, pois o achava um figurão! È interessante ter participantes com um perfil diferenciado do que estamos acostumados a ver no BBB.

Pego em um momento de fraqueza, Leo sucumbiu diante do quarto punk que, para mim, é a simulação de um manicômio. Realmente, naquele momento, a barra ficou pesada. Leonardo passava por uma fase de melancolia, falou em desistir e chorou. Algumas vezes, foi consolado pelos colegas e criticado pelas costas. Considero um ultraje essa história de “querer desistir” uma vez que já está na casa. Quantas centenas de milhares de pessoas gostariam de estar lá? Quantas delas dariam o sangue por uma oportunidade destas? De fato, todos têm fraquezas e pontos delicados, mas a vontade de ganhar e a motivação de ter chegado até ali são fatores que fortalecem o jogador. Não critico por ter sido um dos escolhidos ao castigo, pois é “menos pior” colocar alguém que tende à desistência do que alguém que faz jus à oportunidade de estar no jogo e, conseqüentemente, é merecedor de permanecer. Considerado um dos homens mais bonitos da casa, Leo sucumbiu.

Alexandre, com seu jeito simpático, me agradou bastante desde o início. Ele me lembra muito o Felipe (da minha edição), que foi um grande amigo dentro e fora da casa. Questionei pessoas que se opuseram a ele, que votaram para que ele saísse. A justificativa era quase unânime: ele é muito apagadinho, sem graça, quase não aparece. Em compensação, não fez mal a ninguém e, particularmente, não o vi fazendo fofocas e intrigas. Sim, era pacato. Isso não deveria ser um defeito. Entendo o lado do público, que deseja ver pessoas capazes de, seja pela simpatia, senso de humor, gênio difícil ou comportamento estourado, entreter de alguma forma.

Uma casa cheia de gente legal se torna monótona, como aconteceu em vários momentos da edição da qual participei. O que realmente aperta meu calo é ver que pessoas que talvez não sejam as mais divertidas, ou as mais interessantes (bonitas, charmosas) saiam cedo da casa. Na maioria das vezes, os primeiros a sair são aqueles que eu considerava merecedores do prêmio ganhar. Jogo é jogo, treino é treino. No Big Brother, os grandes jogadores prevalecem sobre os bonzinhos e boazinhas.
Beijos!

Por: Juliana Goes - 06/02/2009 17:35

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